terça-feira, abril 22, 2008

Entret. e cultura a 11/04 - Filmes

Beowulf (2007)














Numa época em que a Terra vive coberta pelas trevas, Beowulf, um poderoso e corajoso guerreiro, destrói o indomável demónio Grendel, despertando dessa forma a fúria imortal da sedutora mãe da besta. A batalha épica que se segue imortalizará o nome de Beowulf. Realizado por Robert Zemeckis, "Beowulf" é uma adaptação do mais antigo e conhecido poema épico escrito em língua inglesa, que foi uma inspiração capital para a obra de J.R.R. Tolkien. Sinceramente até gosto bastante de animação 3D e nos dias que correm já está avançado o suficiente para auxilio em grandiosos efeitos especiais num filme.


O problema é que todo um filme em 3D ainda não resulta se queremos dar um pouco de "realidade" á ficção... As personagens parecem apenas cópias de seres humanos e as feições (que devem ser umas das fontes principais para transmissão de emoção) são demasiado estáticas e acaba por ser o principal golpe de espada nas pretensões do filme. O filme vale mais pela história base (uma das grandes influencias de Tolkien para elaborar todo o seu mundo de fantasia) e igualmente pela sensualidade e realismo dado á personagem de Angelina Jolie.

Brazil (1985)















Sam Lowry (Jonathan Pryce) é um burocrata que tenta corrigir um erro administrativo, descobrindo entretanto a mulher que povoava o seu imaginário, a donzela em perigo dos seus sonhos. Uma série de acontecimentos fazem com que se torne ele próprio um inimigo do estado.
Obra tirada de um pesadelo futurista. É um drama complexo de digerir, dissimulado de comédia negra que traz muito do imaginário, aliado ao espirito de época da Grã Bretanha, a longa luta social contra um poder autoritário, burocrático e economista, embrenhado em problemas de terrorismo.

Porquê Brazil? Para além das variadas vezes que se houve o clássico de Ary Barroso, tenta-se salientar para uma sociedade caótica e conformista, alienada da realidade, a tentar se refugiar em sonhos de fuga ao quotidiano (parecido com os problemas sociais brasileiros?).
Terry Gilliam fez aqui uma das suas melhores obras e podemos ver Robert De Niro, Jonathan Pryce, Katherine Helmond e ainda Bob Hoskins que para além do excelente enredo, dão um toque de mestria para colocar este filme como um dos memlhores da década - Altamente recomendado.















Carlos (Fernando Tielve), um órfão cujo pai acaba de morrer na guerra civil espanhola, durante os anos 1940 é deixado num orfanato no meio de um deserto da Espanha. O lugar, assolado por lendas de fantasmas e tesouros escondidos, fica a um dia de distância da cidade mais próxima, e é utilizado pelos militantes de esquerda como um ponto de apoio na luta contra as tropas do general Franco. Sinistro e desolado, o orfanato é habitado por crianças cujos pais morreram na guerra, e apenas quatro adultos: a diretora mal-humorada e sem uma perna (Marisa Paredes), um poeta (Federico Luppi), o ex-órfão viril que serve de segurança (Eduardo Noriega) e uma jovem bonita que cozinha para todos (Irene Visedo).
Realizado por Guillermo Del Toro (Hellboy), filme que esteve por muito tempo na gaveta e com empurrão de Almodóvar viu a luz do dia, retrata tal como noutro filme recente do mesmo realizador (O Labirinto do Fauno), a dificil e conturbada guerra civil de Espanha.
Drama raiado de terror, coloca não apenas o dedo na ferida da guerra civil como desenvolve um jogo de personagens e insere contextos sobrenaturais para o enredo que pretende contar.
"O que é um fantasma? Uma tragédia condenada a repetir-se vezes sem conta? Um instante de dor? Algo morto que parece ainda estar vivo? Uma emoção suspensa no tempo? Como uma fotografia desfocada ou um insecto preso em Ambar?" - Frase dita no inicio do filme que é demonstrada na repetição do autor no tema, um dos momentos mais crucias de espanha (guerra civil) que como qualquer guerra, se torna num momento de grande crueldade e que fica retido na história com tendências para repetição.
O filme é bastante simples, não aprofunda demasiado o drama e o terror não é explorado até ao limite mas resulta em pleno. Cruel e cru. - Recomendado

Robots (2005) - Robôs












Num mundo de robôs, Rodney (voz de Ewan Mc Gregor) é um jovem e genial inventor que sonha em ajudar os outros robôs. Cappy ( voz de Halle Berry) é uma bela, dinâmica e esperta robô por quem Rodney se apaixona instantaneamente. Rodney sonha conhecer Big Weld (voz de Mel Brooks), o melhor inventor de sempre, mas quando consegue a sua oportunidade descobre que o grande inventor desapareceu e foi substituído pelo malévolo robô Ratchet (voz de Greg Kinnear), que, qual Hitler, quer impor uma raça de robôs superiores. Rodney vai tentar impedir Ratchet de concretizar o seu malévolo plano e salvar o seu herói. "Robôs" é um filme de animação e foi realizado pelos mesmo criadores de "A Idade do Gelo".

Dos mesmos estúdios do Ice Age, este filme veio dar um passo em frente na espetacularidade do desenvolvimento dos filmes de animação 3D se comparararmos com o filme anterior dos estúdios Blue Sky (Ice Age). Em termos de história não trás nada de novo, os clichés habituais, a velha história da busca pelos seus sonhos (muito americano), a cópia do mundo real o mundo criado , as viagens pelos diversos géneros:acção, aventura, comédia, musical, etc. Apesar de tudo isto, o filmes cumpre o papel de entretenimento bastante razoável e superior a muitos outros filmes do género pois consegue pelo menos manter o interesse do inicio ao fim e até dá para arrebatar alguns momentos de acção espetaculaeres e até algumas risadas.
Para mim melhor que os Ice Age e grande maioria dos filmes de animação 3D que povoam por aí. Sinceramente encontra-se na plataforma do meio entre os dos estúdios Pixar (no topo) e os restantes...

"Invasion" (2005)
















Uma nave espacial despenha-se misteriosamente e pouco tempo depois percebe-se que há uma força extraterrestre entre os destroços. Todos aqueles que entram em contacto com ela, modificam-se de forma sinistra e inexplicável. Carol Bennel (Nicole Kidman), psiquiatra, e o seu colega Ben Driscoll (Daniel Craig) não tardam em perceber que esta epidemia extraterrestre ataca as suas vítimas enquanto dormem, deixando-as fisicamente na mesma mas completamente insensíveis e desumanas. À medida que a epidemia alastra, torna-se impossível saber em quem confiar. E a única esperança de Carol é manter-se acordada enquanto procura o seu filho, que pode encerrar a solução para esta devastadora invasão.

Quarta adaptação da movela de Jack Finney , este filme tem alguma conotação politica e social, organismos extraterrestes que nos invadem e tiram as nossas emoções o que faz com que haja paz no mundo (o que será mais importante, as emoções ou paz que se ganha sem elas?). O filme para mim não está tão preto como pintaram as criticas que defendem que o mesmo deveria ter tendido na totalidade para a mensagem ao invés de iniciar nesse ponto mas caír rápidamente para um filme de acção. Tudo bem, têm razão... mas cada um decide que tipo de adaptação pretende fazer e como filme de entretenimento/thiller e acção cria o ambiente qb.Uma nave espacial despenha-se misteriosamente e pouco tempo depois percebe-se que há uma força extraterrestre entre os destroços. Todos aqueles que entram em contacto com ela, modificam-se de forma sinistra e inexplicável. Carol Bennel (Nicole Kidman), psiquiatra, e o seu colega Ben Driscoll (Daniel Craig) não tardam em perceber que esta epidemia extraterrestre ataca as suas vítimas enquanto dormem, deixando-as fisicamente na mesma mas completamente insensíveis e desumanas. À medida que a epidemia alastra, torna-se impossível saber em quem confiar. E a única esperança de Carol é manter-se acordada enquanto procura o seu filho, que pode encerrar a solução para esta devastadora invasão.