domingo, dezembro 03, 2006

Aventura a 02/12

Apesar do tempo, não se deve usar sempre este como desculpa para não saír de casa e foi com este espirito que mais uma vez parti para a aventura.

De automóvel de Setúbal em direcção ás praias (Figueirinha, Galapos, Arrábida...), chegando á Comenda (sitio de merendas antes de chegar ao Outão) e virando á direita por uma pequena estrada que segue na direcção da Estrada Nacional 10, (estrada que vai para Azeitão) chega-se pouco depois a uma entrada a qual foi o inicio da caminhada.


Nota: Um pouco á frente e antes de começar a caminhada, seguindo a estrada pode-se ver uma pequena barragem feita pelo homem que nesta altura do ano e principalmente com o tempo de chuva intensa que se tem sentido, cria um ambiente fenomenal e uma bela fotografia.

Esta pequena barragem é mesmo encostada á estrada portanto práticamente pode ir de automóvel até poucos metros da mesma.










Voltando ao início da caminhada, a entrada referida atrás é a que se mostra na figura do lado.

Existe algum espaço para deixar o automóvel e normalmente a zona não é usado para estacionamento para quem pretende usar o parque de merendas por ser já um pouco afastado.






Este é o caminho inicial, havendo do lado esquerdo um espaço bastante grande para levar a familia e é usado muitas vezes por escuteiros.

Por este caminho é muito frequente se encontrar caminhantes, corredores, ciclistas, turistas, escuteiros etc.

Este caminho segue de perto um pequeno riacho que vai aumentando de caudal até desaguar no rio Sado e passa pela Comenda. Normalmente este riacho tem caudal pequeno mas este ano o mesmo foi alimentado pela fúria das intempéries recentes.

Essa fúria metereológica teve consequência desastrosas para os gigantes da floresta como dá para ver na foto seguinte. Junto também uma foto do contraste do amarelo do Outono que simboliza a morte ou o fim e o verde invernal que simboliza o nascimento vegetal após longa seca do Verão.




















Este é o riacho que referi anteriormente.




Um riacho acastanhado da fúria das águas contrastando um ambiente verde e húmido


























Uma pequena foto que parece pertencer a uma floresta nórdica e não a uma floresta mediterranica (única na costa atlântica).












Seguindo o caminho, chega-se a um pequeno entroncamento de caminhos junto a uma moradia centenária em ruínas mas ainda imponente.










Ainda se pode sentir o olhar pesado do senhor destes domínios sobre a nossa presença invasora e a azáfama dos trabalhadores no campo nas suas lides agricolas.























Um antigo tanque (já havia visto antes com pilares onde agora se encontra apenas vestigios...vandalismo?)



Aqui houve uma pequena tentativa de subir por um afluente deste riacho mas após alguma aventura digna de Indiana Jones pela selva amazónica... não... mediterranica... acabou com a minha derrota humilhante. Voltei ao caminho inicial e continuei o mesmo.

Por aqui já chovia um pouco mas mesmo assim, caminhantes (turistas) e corredores, continuavam a enfrentar de cabeça erguida as agruras do frio e humidade.

Continuando o caminho sempre na mesma direcção tempos depois chega-se a um novo entrocamente novamente sinalizado por mais uma antiga moradia.

Aqui chega a meio o passeio efectuado já que este é o último ponto de ligação entre o caminho da margem direita com o da margem esquerda.

Aqui começou a tentativa de passagem para a outra margem que se revelou um pouco dificil.

Valeu a existencia de uma ponte criada pela natureza, mais uma árvore tombada a cobrir as duas margens.

Uma fotografia digna de nota é colocada igualmente de seguida (sem comentários).





















Iniciando o caminho de volta pela margem oposta, não tenho muitas fotos por muitas das paisagens ser exactamente as mesmas já que o caminho segue quase sempre igualmente ao lado do riacho.





















Uma das partes do caminho obrigou a subir um pouco a serra circundante (um pouco dificultado pela lama), dando para tirar uma foto da zona.











Um ponto que apenas se consegue aceder por este caminho e não muito visivel do mesmo (mas audível nesta altura do ano), é mais este pequeno dique construido pelo homem. Este fica perto da grande habitação apresentada anteriormente.








Ponto final da viagem, já em cima da ponte na Comenda, uma última olhadela sobre o riacho, perto do fim do mesmo. Um caudal já bastante maior mas mais silencioso e tranquilo, tal como a viagem de uma vida humana














Para quem quiser consultar em mapa e usando o Google Earth, a azul o caminho de automóvel, vindo de Setúbal, e a vermelho o caminho efectuado a pé.