sexta-feira, dezembro 01, 2006

Entert. e cultura a 01/12 - FILMES

Monty Python - And Now for Something Completely Different (1971)















Bem, o Gato Fedorento toda a gente conhece, mas quem conhece os pais da comédia absurda cujos os "sketches " aqueles se inspiraram? Os Monty Python.

Este "filme" não é mais que 90 min ds melhores "sketches" das 2 primeiras series e é hilariante e absurdo ao mesmo tempo, só se consegue amar ou odiar...

Alice (2005)














"Passaram 193 dias desde que Alice foi vista pela última vez.
Todos os dias Mário, o seu pai, sai de casa e repete o mesmo percurso que fez no dia em que Alice desapareceu.
A obsessão de a encontrar leva-o a instalar uma série de câmaras de vídeo que registam o movimento das ruas. No meio de todos aqueles rostos, daquela multidão anónima, Mário procura uma pista, uma ajuda, um sinal...
A dor brutal causada pela ausência de Alice transformou Mário numa pessoa diferente mas essa procura obstinada e trágica, é talvez a única forma que ele tem para continuar a acreditar que um dia Alice vai aparecer."

Como pai que sou, Alice transmitiu-me um sentimento de angústia, solidão e desespero. Não tenho sido dos maiores fãs do cinema português mas este filme conseguiu aliar boas criticas e boa aceitação do público, o que é raro hoje em dia e o que me atraiu para o ver. Foi igualmente aconselhado pelo meu amigo do blog "Primavera Eterna" (ver barra lateral).

Only Yeasterday (Omohide poro poro) - 1991















Okajima Taeko, de 27 anos, trabalha num escritório em Tóquio. A sua família, incluindo os avós, é natural da metrópole e, em criança, ela sentia inveja das colegas que, nas férias do Verão, saíam da cidade e iam para o campo. Já em adulta, decidiu adoptar uma "terra natal", através da família do cunhado, proprietária de terrenos em Yamagata, a cerca de 290km a norte da capital. Taeko passa uns dias na aldeia, pela segunda vez, para trabalhar na colheita de flores usadas como corantes em cosméticos. As memórias dos seus 10 anos perseguem-na.

Takahata Isao realiza este filme e revela uma mulher que é assombrada pela criança de 10 anos que vive em si e que não consegue calar mais. Todos os desejos e sonhos que esta mulher encerrou dentro de si todos esses anos, estão finalmente a saír para a realidade. Quem entende de cultura oriental vai perceber bem o significado deste filme.

Para mais informação deste filme e outros saídos dos estúdios Ghibli basta consultar o link da coluna lateral "Hayao MIYAZAKI Web"

Entert. e cultura a 01/12 - BD

Minhas ultimas leituras:

Fadas e Ternos Autómatos




















Transcrevo aqui o texto do site da editora ASA: "A história passa-se no coração de CARLOTTA, megalópole tentacular. Retrata a paixão de dois seres, um autómato chamado JAM, e uma FADA que o seu criador não chegou a acabar, que tudo farão para se reencontrarem e guardarem a pureza que têm em si. Milhares de pequenos elfos, gnomos, duendes e diabretes… Um Imperador decadente que semeia a revolta… ".

É 1º livro de 3, comprado em promoção por 3 euros, é de aproveitar...




















Ghost in the Shell Man - Machine Interface (Masamune Shirow)

Transcrevo este aqui igualmente o que está indicado no site da Dark Horse:

"March 6, 2035. Motoko Aramaki is a hyper-advanced cyborg, a counter-terrorist net security expert, heading the investigative department of the giant multi-national, Poseidon Industrial. Partly transcending the physical world and existing in a virtual world of networks, Motoko is a fusion of multiple entities and identities, deploying remotely controlled prosthetic humanoid surrogates around the globe to solve a series of bizarre incidents. Meanwhile, Tamaki Tamai, a psychic investigator from the Channeling Agency, has been commissioned to investigate strange changes in the temporal universe, brought about by two forces, one represented by the teachings of a professor named Rahampol, and the other by the complex, evolving Motoko entity. What unfolds will all be in a day's work...a day that will change everything, forever."

Este tenho que dizer foi um duro osso de roer, apesar de ser empolgante, este segundo livro é muito diferente do primeiro, existe um aumento de jogos de guerra vituais em detrimento da acção e termos pouco convencionais de dificil percepção... Continua no entanto a filosofia iniciada no primeiro (a natureza e os limites da identidade humana). Apreciem as páginas a cores que estão incriveis.

Capa do primeiro livro: