Ocenário de Lisboa a 05/10
Integrado com os passeios anteriores muito orientados para a biologia (área que também admiro bastante), foi feita uma visita ao Oceanário de Lisboa.
O Oceanário de Lisboa é um museu de biologia marinha situado no Parque das Nações em Lisboa, Portugal, construído no âmbito da Expo 98.
Este pavilhão, da autoria do arquitecto norte-americano Peter Chermayeff, lembra um porta-aviões e está instalado num cais rodeado de água.
Na altura da visita estava a ocorrer uma exposição de répteis marinhos ancestrais e as mais recentes teorias sobre as causas que terão provocado a sua extinção.
A exposição está dividida em quatro cenários distintos que apresentam a Terra, em termos geológicos, enquanto planeta em constante mudança e os seus mecanismos de evolução.
No átrio do Oceanário temos um “verdadeiro” monstro marinho, com mais de 20 metros e 800 kg. construído apenas com material reciclado. A peça escultórica pretende apelar para a reciclagem e para a preservação do ambiente, uma das finalidades da exposição
Voltando ao oceanário em si, este é o segundo maior oceanário do Mundo e contém uma impressionante colecção de espécies — aves, mamíferos, peixes e outros habitantes marinhos.
Os habitats escolhidos, pela sua riqueza natural em termos de fauna e flora, foram os seguintes: oceano Antárctico, recife de coral do oceano Índico, costas rochosas do oceano Pacífico e costa dos Açores, no oceano Atlântico
A principal atracção, para a maior parte dos visitantes, é o grande tanque central, onde coexistem várias espécies de peixes como tubarões, barracudas, raias, atuns e pequenos peixes tropicais. Embora pretenda ser uma representação do oceano aberto, tem sido criticado por vários cientistas pelo facto de juntar espécies pouco relacionadas no mesmo espaço.
A titulo pessoal, o Oceanário é um óptimo lugar para relaxar apesar das enchentes de pessoas. É um lugar de grande calma e de iluminação baixa sendo que a maioria da luz que entra provém do tanque e dos aquários dispersos.
Arquitectónicamente é bastante interessante e a disposição dos diversos temas bem escolhido.
Penso que a única coisa que realmente falta neste grande oceanário é desenvolver ilhas de valor para que o grande tanque não seja o Pangea deste mundo. Elaborar mais temas e polos de interesse independentes e uma orientação mais familiar lembrando mais as crianças (apesar de já se ver alguns indicios).
A exposição referida mais acima é um passo mas a mesma devia ser mais informativa, mais detalhada, mais documental tendo verificado que a mesma é um polo de várias diversões mas a aprendizagem adquirida não foi muita.
Fica daqui para a frente apenas algumas fotos tiradas no interior, sendo que a vista vale mesmo a pena (apesar do preço).