Entret. e cultura a 20/08 - Livros
Juliet Marillier - O Poço das Sombras - As Crónicas de Bridei III
Em missão secreta na Irlanda por ordem do Rei Bridei de Fortriu, Faolan tem também de dar a notícia da morte de um bravo guerreiro. Porém, o principal assassino e espião de Bridei tem de enfrentar os demónios do passado sombrio da sua família com resultados inesperados.
Quando segue o rasto de um poderoso clérigo cristão que pode ser uma ameaça para a estabilidade do reino pagão de Bridei, Faolan torna-se responsável por uma criança, um cão e Eile, uma jovem perturbada e desconfiada.
Para Eile, a viagem a Fortriu é uma confrontação. Acostumada a uma vida de privações e labuta, a jovem vê-se perante um mundo estranho, cheio de lições novas, onde o principal desafio é aprender a confiar nas pessoas.
Na corte de Bridei, em Monte Branco, notícias perturbadoras vindas do reino vizinho de Circinn, levam o Rei a convocar a conselho os seus chefes-de-guerra. Após o desaparecimento do principal conselheiro de Bridei e a morte trágica de uma jovem criada, a ameaça provocada pela influência cada vez Maior da Cristandade parece ser o menor dos perigos...
George R. R. Martin - As Crónicas de Gelo e Fogo - A Guerra dos Tronos
George R. R. Martin - As Crónicas de Gelo e Fogo - Muralha de Gelo
Em missão secreta na Irlanda por ordem do Rei Bridei de Fortriu, Faolan tem também de dar a notícia da morte de um bravo guerreiro. Porém, o principal assassino e espião de Bridei tem de enfrentar os demónios do passado sombrio da sua família com resultados inesperados.
Quando segue o rasto de um poderoso clérigo cristão que pode ser uma ameaça para a estabilidade do reino pagão de Bridei, Faolan torna-se responsável por uma criança, um cão e Eile, uma jovem perturbada e desconfiada.
Para Eile, a viagem a Fortriu é uma confrontação. Acostumada a uma vida de privações e labuta, a jovem vê-se perante um mundo estranho, cheio de lições novas, onde o principal desafio é aprender a confiar nas pessoas.
Na corte de Bridei, em Monte Branco, notícias perturbadoras vindas do reino vizinho de Circinn, levam o Rei a convocar a conselho os seus chefes-de-guerra. Após o desaparecimento do principal conselheiro de Bridei e a morte trágica de uma jovem criada, a ameaça provocada pela influência cada vez Maior da Cristandade parece ser o menor dos perigos...
Juliet Marillier tem uma particularidade, nas sagas (série de livros) cada livro tende a explorar uma personagem ou conjunto de personagens diferentes. Todos normalmente se misturam mas cada um o tema torna-se diferente. Esta particularidade torna para uns interessantes para outros acabam por se decepcionar com um ou outro livro. Eu sou mais adepto do primeiro apesar de me frustar ás vezes por gostar mais desta ou daquela personagem e depois ver ficar para segundo plano no outro livro seguinte. De qualquer forma Marillier é uma escritora de peso e uma boa forma de nós homens vermos a fantasia escrita na versão feminina (ás vezes é difícil de perceber). Este livro não desiludiu.
Bernard Cornwell - A Canção da Espada
A Canção da Espada conta-nos a história da formação de Inglaterra e, como todos os romances anteriores de Bernard Cornwell, baseia-se em eventos reais. É uma história envolvente de amor, enganos e violência, que se desenrola numa Inglaterra de tremenda agitação e conflito, contudo galvanizada por uma réstia de esperança de que Alfredo, o grande rei do Wessex, possa revelar-se uma força duradoura. Uhtred, o seu maior guerreiro, tornou-se a sua espada, um homem temido e respeitado em todo o território, o seu Senhor da Guerra.
Corre o ano de 885 e a Inglaterra está em paz, dividida nos reinos dinamarquês, a norte e saxão do Wessex, a sul. Uhtred, o filho despojado de um senhor da Nortúmbria, guerreiro por instinto, viking por natureza, parece ter assentado. Possui terras, tem uma esposa, dois filhos e um dever que lhe foi atribuído por Alfredo — defender a fronteira do Tamisa. Mas os problemas espreitam; um homem voltou dos mortos e novos vikings chegaram para ocupar Londres. O seu sonho é a conquista do Wessex, e para o realizarem necessitam da ajuda de Uhtred.
Alfredo tem ideias diferentes. Quer que Uhtred expulse os saqueadores vikings de Londres. São tempos perigosos e Uhtred tem de decidir quanto o seu juramento o prende ao rei. E formam-se mais nuvens de tempestade. Æthelflæd — a filha de Alfredo — casou, mas uma cruel partida do destino faz com a sua própria existência se torne uma ameaça ao reino do pai. E será a lealdade incerta de Uhtred, meio saxão e meio dinamarquês, a decidir todo o futuro de Inglaterra.
A Canção da Espada conta-nos a história da formação de Inglaterra e, como todos os romances anteriores de Bernard Cornwell, baseia-se em eventos reais. É uma história envolvente de amor, enganos e violência, que se desenrola numa Inglaterra de tremenda agitação e conflito, contudo galvanizada por uma réstia de esperança de que Alfredo, o grande rei do Wessex, possa revelar-se uma força duradoura. Uhtred, o seu maior guerreiro, tornou-se a sua espada, um homem temido e respeitado em todo o território, o seu Senhor da Guerra.
Corre o ano de 885 e a Inglaterra está em paz, dividida nos reinos dinamarquês, a norte e saxão do Wessex, a sul. Uhtred, o filho despojado de um senhor da Nortúmbria, guerreiro por instinto, viking por natureza, parece ter assentado. Possui terras, tem uma esposa, dois filhos e um dever que lhe foi atribuído por Alfredo — defender a fronteira do Tamisa. Mas os problemas espreitam; um homem voltou dos mortos e novos vikings chegaram para ocupar Londres. O seu sonho é a conquista do Wessex, e para o realizarem necessitam da ajuda de Uhtred.
Alfredo tem ideias diferentes. Quer que Uhtred expulse os saqueadores vikings de Londres. São tempos perigosos e Uhtred tem de decidir quanto o seu juramento o prende ao rei. E formam-se mais nuvens de tempestade. Æthelflæd — a filha de Alfredo — casou, mas uma cruel partida do destino faz com a sua própria existência se torne uma ameaça ao reino do pai. E será a lealdade incerta de Uhtred, meio saxão e meio dinamarquês, a decidir todo o futuro de Inglaterra.
Já falei dos livros anteriores deste escritor e nada mais há a acrescentar, Cornwell é virtuoso, engenhoso e inteligente na escrita e desenvolvimento de enredos e personagens. Tudo parece extremamente real e a própria realidade (já que é um romance histórico) se mistura com a ficção sem nos darmos por isso.
Tim Severin - Viking - O Agente do Rei
Constantinopla, 1035: Thorgils Leifsson é agora membro da guarda pessoal dos Imperadores Bizantinos, e testemunha tanto as glórias da cidade mais rica do mundo como as violências da família imperial. Sob a liderança de Harald Sigurdsson, participa numa sangrenta batalha contra os piratas árabes que estão a assaltar, no Mediterrâneo, as frotas de Bizâncio e na campanha para libertar a Sicília das mãos dos sarracenos. Depois de tantas viagens Thorgils toma a decisão de regressar à Suécia. Por pouco tempo, porém, já que é chamado de novo a participar na batalha pela conquista de Inglaterra conduzida por Guilherme, o Conquistador. Um sonho premonitório leva Thorgils a alertar as tropas para o iminente desastre em Stamford Bridge, mas nem ele pode alterar o que o destino reservou: o fim do mundo Viking. O Agente do Rei encerra assim, a trilogia Viking, uma grande saga dedicada aos heróis nórdicos.
Último capitulo da saga e não difere muito dos anteriores e acho que posso adoptar o mesmo discurso. Severin criou a aventura de uma vida inteiro desde o nascimento até á morte e sinceramente estes 3 livros poderiam ter ido mais longe (6 ou mais). Não são maus, Severin escreve com mestria mas todo o enredo parece ocorrer com grande velocidade. Existem os autores que levam um livro inteiro (dos grossos) para chegar uma personagem da aldeia A para aldeia B, este em 3 livros faz a personagem viajar milhares de quilómetros. Há acontecimentos que ficaram por descrever melhor e personagens por desenvolver...o tom parece quase em documentario. Não desgostei, mas não me fez "vibrar".
George R. R. Martin - As Crónicas de Gelo e Fogo - A Guerra dos Tronos
Quando Eddard Stark, lorde do castelo de Winterfell, recebe a visita do velho amigo, o rei Robert Baratheon, está longe de adivinhar que a sua vida, e a da sua família, está prestes a entrar numa espiral de tragédia, conspiração e morte. Durante a estadia, o rei convida Eddard a mudar-se para a corte e a assumir a prestigiada posição de Mão do Rei. Este aceita, mas apenas porque desconfia que o anterior detentor desse título foi envenenado pela própria rainha: uma cruel manipuladora do clã Lannister. Assim, perto do rei, Eddard tem esperança de o proteger da rainha. Mas ter os Lannister como inimigos é fatal: a ambição dessa família não tem limites e o rei corre um perigo muito maior do que Eddard temia! Sozinho na corte, Eddard também se apercebe que a sua vida nada vale. E até a sua família, longe no norte, pode estar em perigo.
Uma galeria de personagens brilhantes dá vida a esta saga. Entre eles estão o anão Tyrion, a ovelha negra do clã Lannister; John Snow, um bastardo de Eddard Stark que, ao ser rejeitado pela madrasta, decide juntar-se à Patrulha da Noite, uma legião encarregue de guardar uma imensa muralha de gelo a norte, para lá da qual cresce uma assustadora ameaça sobrenatural ao reino. E ainda a princesa Daenerys Targaryen, da dinastia que reinou antes de Robert Baratheon, que pretende ressuscitar os dragões do passado e, com eles, recuperar o trono, custe o que custar.
Não foi há muito que indiquei que os americanos não são tão bons em romances históricos e fantasia como os europeus já que a Europa pertence ao velho continente com raízes mais profundas na antiguidade. Com este livro tive de mudar de opinião, ou pelo menos a regra sempre tem a sua excepção.Para começar este é o único livro de fantasia a atingir o 1º lugar do top do New York Times e do The Wall Street Journal. As opiniões são unânimes em relação a este livro, uma das melhores em muitos anos. Verifiquei comparações a Tolkien mas esta série de livros é muito diferente. A fantasia é mais sugestiva que presente, a mitologia é menos relevada que o desenvolvimento das personagens e é aqui o trunfo para o sucesso, personagens sólidas num enredo realista, num mundo fantasioso mas muito similar ao real diminuindo assim as incongruências que poderiam existir e dando a consistência necessária ao Mundo criado.
George R. R. Martin - As Crónicas de Gelo e Fogo - Muralha de Gelo
Eddard Stark só aceitou o prestigiado cargo de Mão do Rei para proteger o rei... ou não suspeitasse que o anterior detentor desse título fora mandado assassinar pela rainha. Mas agora Eddard tem a certeza que foi ela. E também sabe a razão: a rainha tem um segredo escabroso que pode levar à queda da dinastia e mesmo à guerra civil!
E como se a conspiração palaciana não bastasse, tudo piora quando o rei Robert Baratheon é ferido mortalmente por um animal numa caçada. Mas a Mão do Rei já desconfia de tudo: terá sido mesmo um animal... ou o trabalho de mais um assassino da rainha? Um homem honrado e justo, Eddard Stark começa a temer ser derrotado pelo ninho de víboras que é a Corte e a Casa Lannister.
E como se a conspiração palaciana não bastasse, tudo piora quando o rei Robert Baratheon é ferido mortalmente por um animal numa caçada. Mas a Mão do Rei já desconfia de tudo: terá sido mesmo um animal... ou o trabalho de mais um assassino da rainha? Um homem honrado e justo, Eddard Stark começa a temer ser derrotado pelo ninho de víboras que é a Corte e a Casa Lannister.
Mas a ameaça de guerra civil não é a pior sombra que paira no ar. No norte, para lá da muralha de gelo, uma força misteriosa manifesta-se de maneira sobrenatural. E ainda mais longe, a última herdeira dos Targaryen prepara-se para invadir os Sete Reinos com o maior exército alguma vez visto... e com o auxílio de dragões!
Bem este é o livro 2 (em Portugal, já que o livro original foi dividido em 2, acontecendo igualmente com o 3 e 4) e o enredo complica-se. Apesar de tudo, este livro é onde a acção se começa a desenrolar. Tudo parece estar a ocorrer ao mesmo tempo e quase não dá para respirar. Espero que nos próximos o escritor consiga manter a senelidade do enredo pois qualquer erro em falso e uma boa série de livros poderá se afundar. Já comecei o 3º por esta altura...