domingo, março 15, 2009

Lousã e arredores de 06 a 08 Março

Uma das coisas que me dá mais gosto de fazer é viajar, conhecer sítios novos mas o tempo nem sempre é muito e o investimento para tal nem sempre disponível. É claro que para todos os problemas existem soluções, viajar em Portugal sai sempre mais barato que no estrangeiro e sinceramente há muita coisa para descobrir nesta pequena república. Um fim-se-semana com um dia de férias é a solução perfeita para uma escapadela com orçamento reduzido.Internet é indispensável para procura e comparação, tanto de hotéis como locais a visitar. Tudo programado de origem controla os custos e potencia o tempo despendido.

Após pesquisa e alguns telefonemas ficou decidido a zona da Lousã ainda desconhecida para mim.


Após pesquisa e alguns telefonemas ficou decidido a zona da Lousã ainda desconhecida para mim.

O hotel eleito foi o Meliá Palácio da Lousã, primeiro Boutique Hotel do país (hotéis de charme), é um edifício brasonado do século XVIII, recentemente transformado numa unidade de quatro estrelas, que conjuga o charme dos ambientes históricos à mais avançada tecnologia para proporcionar o máximo conforto.





























































Um hotel que me fascinou como poucos que tenha conhecido, tenta conjugar o melhor dos hotéis tradicionais com o dos hotéis rurais, que têm se expandido pelas suas características especiais e personalizadas. O resultado está bastante interessante e recomendável. O ambiente criado é extraordinário se bem que o palácio tem duas zonas uma mais modernizada e parece destoar do restante. As fotos acima mostram o ambiente visto. Recomendado também a experiência gastronómica vivida no restaurante do hotel, não só pela excelente culinária como pelo ambiente da sala.

Curiosidade: o Palácio alojou o Duque de Wellington e suas tropas após a vitoriosa Batalha de Foz de Arouce em 1811

Ficam algumas fotos das redondezas























Efectuamos igualmente uma pequena visita á serra própriamente dita, flores amarelas contrastavam com o verde circundante.

Efectuamos uma visita ao castelo da Lousã, também conhecido como Castelo de Arouce que se encontra estranhamente no meio do vale ao invés do topo de um monte e às Ermidas da Nossa Sra de Piedade, rodeados ambos de miradouros e regatos com as suas quedas de água.






















Paisagens que convidam a alguns passeios pedestres pois encontram-se bastantes caminhos que se diversificam pela sera apartir deste ponto.

Fica a minha inveja para os que seguiam os vários caminhos. O tempo e disponibilidade não dá para tudo
















































Após esta visita e não muito longe deste lugar, a 2 km de Condeixa-a-Nova fica Conímbriga que é uma das maiores povoações romanas de que há vestígios em Portugal. Classificada Monumento Nacional, é a estação arqueológica romana mais bem estudada no país. Conímbriga foi à época da Invasão romana da Península Ibérica a principal cidade do Conventus Scallabitanus, província romana da Lusitânia.










































Conímbriga é uma das raras cidades romanas que conserva a cintura de muralhas, de planta aproximadamente triangular. O tramo Norte-Sul das muralhas divide a cidade em duas zonas

Conímbriga localizava-se na via que ia de Olisipo (Lisboa) a Bracara Augusta (Braga). Foi ocupada pelos romanos durante as campanhas de Décimo Junio Bruto, em 139 a.C.. No reinado do imperador César Augusto (século I), a cidade sofreu importantes obras de urbanização, tendo sido construídas termas públicas e um Forum.



Aproveite e com o mesmo bilhete é possível visitar o museu dedicado a este sítio arqueológico

Os objectos expostos foram encontrados durante as escavações que, com grandes interrupções, se realizaram desde 1898 e, distribuídos por trinta e um temas distintos, ilustram a vitalidade desta cidade.





A viagem continuou e aproveitamos para dar um salto a Montemor-o-Velho para visitar o castelo que por sinal é um dos bons exemplos da conservação de castelos do país. É fantástica a paisagem vista das suas muralhas.

Em destaque a Igreja de Santa Maria da Alcáçova do séc. XI com toques mais tardios de época manuelina.



De seguida, rumámos a Coimbra para uma visita à tão conhecida universidade, mas foi breve por as partes mais desejadas já estarem fechados






















































































































Último dia, após a pequena desilusão da visita á Universidade de Coimbra por não ter sido possível o acesso às zonas mais históricas (devido à hora que chegamos e não foi assim tão tarde...), o rumo tomou o circuito inverso para uma pequena escapadela à serra da estrela (já que não ficava muito longe). A caminho da serra, em Góis fomos surpreendidos por um "desenho" na encosta da serra que me pareceu uma espada com a cruz de Cristo, ainda não tenho a certeza do que era e o que representa.








Chegada à serra, de repente, o Sol que estava ausente até então brilhou no céu e a subida foi bastante agradável. Mais uma vez a paisagem singular desta serra (a mais alta de Portugal Continental), deslumbrou com a sua camada de neve que este ano teima em ficar devido aos sucessivos nevões e altitude. De olhos laminados devido ao brilho do Sol na neve aproveitei os últimos momentos de mais um belo passeio...já com saudades do próximo















Gulbenkian - A evolução de Darwin a 22 Fevereiro


Nada como aproveitar os fins-de-semana para esquecer computadores e televisões, agora com o tempo a melhorar, nada como um passeio. Após ter descoberto esta exposição que estava patente na Gulbenkian, a manhã de Domingo estava programada. Esta exposição tanto era para crianças como para adultos e uma óptima oportunidade para conhecer a origem das espécies antes e depois de Darwin.










































A exposição celebra os 150 anos da publicação do livro fundador da Teoria Evolutiva, A Origem das Espécies. Os mil metros quadrados da galeria de exposições temporárias mostram como a evolução se tornou o princípio organizador da nossa compreensão da natureza: do estado das ciências naturais, no final do século XVIII, à biologia e à medicina contemporâneas.

A exposição recebeu qualquer coisa como 10000 visitantes na primeira semana. Nota: Ao Domingo a exposição é grátis!!





















Aproveitem o tempo livre para visitar os lindos jardins da fundação.